Segundo pesquisadores, os lábios leporinos ou fissuras labiopalatais são má formações congênitas que resultam numa abertura no lábio e/ou palato que ocorre entre o quarto e a décima semana gestacional. Neste período, as estruturas do cérebro, olhos e outros órgãos se formam e neste processo pode haver fatores genéticos ou ambientais como carência alimentar, fatores emocionais, doenças infecciosas, idade avançada, drogas, radiação, diabetes e fumo que contribuem para o aparecimento da má formação. CAIF (Centro de atendimento integrado ao fissurado e lábio-palatal)
Os fissurados são classificados em quatro grupos:
Estética da Face - O mais agressivo dos problemas. A deformidade no rosto, se não
resolvida, pode abalar toda a vida da criança e sua família. Em casos mais sérios o fissurado chega a viver escondido, isolado de qualquer contato social.
Fala - O paciente pode apresentar dificuldades na alimentação, alterações na fala e voz hiper nasal. Ajustar tais fatores é de responsabilidade do fonoaudiólogo.
Audição - Em função de diversos desarranjos das vias aéreas, há a possibilidade de perda auditiva. Se o tratamento for realizado a tempo com a equipe de otorrinolaringologista, esse risco diminui consideravelmente.
Articulação Dentária - A falta do osso na maxila resulta numa irregularidade da posição dos dentes da arcada dentária. Se o protocolo de intervenções de nossos dentistas e ortodontistas for seguido, o problema é reduzido ou totalmente eliminado. Milhares de pessoas sofrem com os problemas causados pela Fissura Lábio-Palatal e não somente as crianças. No Brasil, existem muitos adultos que sofrem com o drama da malformação dos lábios. Isto porque eles não sabem que este problema pode ser tratado. De acordo com : MONTAGNOLI, (1992).
O lábio leporino pode ser detectado através do acompanhamento pré natal e diagnosticado ainda no ventre materno, atualmente, em razão do avanço tecnológico, há como se diagnosticar as fissuras no período gestacional, via ultrassom e o lábio da criança pode ser operado aos tres primeiros meses de vida. Entretanto, a cirurgia de palato só pode ser feita apartir dos doze meses. É importante ressaltar que quanto mais cedo a patologia é detectada, o tratamento a seguir fica mais fácil. Os pais ao saberem que vão ter uma criança com fissura labial e ou palatal , receberão orientação de profissionais, como vão tratar , amamentar (aprende tecnicas de amamentação) essa criança. Dai a grande importância do Fonoaudiologo profissional que está capacitado para exercer esse trabalho de tratamento precoce. Segundo ALTMANN (1997).
Estética da Face - O mais agressivo dos problemas. A deformidade no rosto, se não
resolvida, pode abalar toda a vida da criança e sua família. Em casos mais sérios o fissurado chega a viver escondido, isolado de qualquer contato social.
Fala - O paciente pode apresentar dificuldades na alimentação, alterações na fala e voz hiper nasal. Ajustar tais fatores é de responsabilidade do fonoaudiólogo.
Audição - Em função de diversos desarranjos das vias aéreas, há a possibilidade de perda auditiva. Se o tratamento for realizado a tempo com a equipe de otorrinolaringologista, esse risco diminui consideravelmente.
Articulação Dentária - A falta do osso na maxila resulta numa irregularidade da posição dos dentes da arcada dentária. Se o protocolo de intervenções de nossos dentistas e ortodontistas for seguido, o problema é reduzido ou totalmente eliminado. Milhares de pessoas sofrem com os problemas causados pela Fissura Lábio-Palatal e não somente as crianças. No Brasil, existem muitos adultos que sofrem com o drama da malformação dos lábios. Isto porque eles não sabem que este problema pode ser tratado. De acordo com : MONTAGNOLI, (1992).
O lábio leporino pode ser detectado através do acompanhamento pré natal e diagnosticado ainda no ventre materno, atualmente, em razão do avanço tecnológico, há como se diagnosticar as fissuras no período gestacional, via ultrassom e o lábio da criança pode ser operado aos tres primeiros meses de vida. Entretanto, a cirurgia de palato só pode ser feita apartir dos doze meses. É importante ressaltar que quanto mais cedo a patologia é detectada, o tratamento a seguir fica mais fácil. Os pais ao saberem que vão ter uma criança com fissura labial e ou palatal , receberão orientação de profissionais, como vão tratar , amamentar (aprende tecnicas de amamentação) essa criança. Dai a grande importância do Fonoaudiologo profissional que está capacitado para exercer esse trabalho de tratamento precoce. Segundo ALTMANN (1997).
Por muitos anos, o tratamento fonoaudiológico para crianças portadoras de fissuras labiopalatinas foi dirigido apenas à reabilitação. Alguns fonoaudiólogos como Marie-Rose Mousset, na França e Elise Hahn, nos Estados Unidos, têm defendido a idéia da importância do tratamento precoce. A conduta do fonoaudiólogo é ter contato com a família, logo no Nascimento da criança, explicando como deve amamentar o bebê, orientar os pais sobre os problemas que poderão surgir na fala, marcando visitas periódicas, para avaliação, ensinar como estimular a linguagem, e introduzir exercícios de sopro. A prevenção de problemas musculares é o foco principal.
Com os músculos da face em ordem, facilitará que o bebê seja alimentado adequadamente, ter um desenvolvimento psicológico e motor normal, e promover a maturação das estruturas orofaciais, juntamente com um bom padrão da fala. Este primeiro contato com o bebê fissurado e sua família deve ser se possível ainda na maternidade. Deverá ser iniciada com uma rápida anamnese, verificando itens como: Antecedentes familiares obtendo informações não só a respeito da presença de outros casos de fissuras, mas também de sinais como falta de dedos, orelhas mal formadas, apêndices auriculares, alterações de olhos e genitais e outros sinais.
O fonoaudiólogo deverá esclarecer toda a duvida que os pais possam ter, mostrar álbuns de fotografias de crianças com a mesma patologia, antes e depois das cirurgias. Ainda na primeira consulta é importante que o fonoaudiólogo informe a família sobre todos os tratamentos que podem ser efetuados e tudo que pode ser feito pelo bebê, para que o nível de ansiedade familiar melhore, e desmistificar determinadas crenças populares. Segundo ALTMANN (1997).
Totalizando trinta pais entrevistados na associação beija flor, concluimos que 90 % dos entrevistados, não foram avisados, ou orientados quanto aos devidos cuidados com a criança fissurada, antes e/ou depois do bebê nascer1
O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para passar as informações necessárias quanto à importância e os cuidados na alimentação da criança. A mãe tem que estar bem orientada na questão da amamentação que é extremamente importante nessa fase do bebê.
Geralmente surgem dificuldades quanto a este fato, e o aleitamento materno é imprescindível, pois auxilia na prevenção de infecções, combate a anemia e fortalecimento da musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe. Podemos dizer que a sucção é o inicio do tratamento fonoaudiológico.
Não podemos esquecer que o ato de sucção, faz com que haja aumento no vínculo entre mãe e bebê, é a expressão do amor materno, essa cumplicidade acontece ainda nos primeiros dias de vida. Evitar transtornos e outras patologias é o objetivo do trabalho de orientação logo que nasce o bebê. Esse trabalho é desenvolvido por fonoaudiólogos nas maternidades neonatais. Com a alteração da anatomia da face, há maior risco das crianças aspirarem o alimento provocando infecções como otites e pneumonias. As otites podem causar prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem. As anemias também são freqüentes nas fissuras lábios-palatais pelo fato do bebê não sugar normalmente, o leite se torna insuficiente. As anemias normalmente são solucionáveis com uma dieta balanceada e sulfato ferroso. Segundo FERREIRA, J. (2009).
A entrevista que fizemos com os pais, demonstra que todos se sentem incomodados com a presença desse tipo de alteração congênita. A presença da fissura causa enorme insatisfação nos pais que, geralmente, esperavam uma criança perfeita. Mesmo naqueles que descobrem a anomalia no pré-natal pelo ultra-som o impacto é grande. A fissura labial é aparente, já que se localiza no rosto, área de grande importância estética.
A anomalia afeta o palato, causando ansiedade, por parte da pessoa que cuida da criança, pois há refluxo da alimentação do bebê pelo nariz, além dessas fissuras causarem desarmonia facial. Para complicar a grande maioria vem de estrutura familiar precária, baixa renda e de pais semi-alfabetizados, com isso surge um conflito familiar de origem emocional.
A maioria são nascidos no interior do estado ou vindos da periferia de Fortaleza. Por falta de conhecimento poucos procuram ajuda, e aqueles que procuram encontram as casas de apoio e associações como a Beija-Flor que não medem esforços para dar inicio ao tratamento e o mais difícil é manter a continuidade. (Resultado obtido na entrevista realizada em março/abril 2009 com os pais das crianças fissuradas na associação BEIJA-FLOR)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALTMANN, E.B.C. et al. Tratamento Precoce. In: Altmann, E.B.C. coord.Fissuras lapiolapatinas.1997. São Paulo, Pró-fono
ANGER, J. Lábio leporino e outras fissuras da face, 2004 http://www.cirurgiaplastica.com/leporin.htm, acessado no dia 14/03/2009 às 14h: 20min.
REBELO N. J. - Artifícios de técnica no tratamento cirúrgico do lábio leporino e das fissuras velo palatinas. São Paulo, 1979 1ª Edição - 1000 Exemplares. Cap.6. lábio leporino maxilar e palato
SOUZA, J.M.P. de et al. Estudo da morbidade e da mortalidade perinatal em maternidade. III- Anomalias congênitas em nascidos vivos. Rev. Saúde Pública, 21: 5-12, 1987.
TEIXEIRA, F. Instituto Sol de desenvolvimento .2002, www.institutosol.org.br/funface_pj_sorriso.asp, acessado no dia 15/03/2009 às 14h: 00min.
A AÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA JUNTO AO PORTADOR DE FISSURA LÁBIO PALATINA publicado 18/11/2009 por Jacqueline Gomes Pinto em http://www.webartigos.com
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Com os músculos da face em ordem, facilitará que o bebê seja alimentado adequadamente, ter um desenvolvimento psicológico e motor normal, e promover a maturação das estruturas orofaciais, juntamente com um bom padrão da fala. Este primeiro contato com o bebê fissurado e sua família deve ser se possível ainda na maternidade. Deverá ser iniciada com uma rápida anamnese, verificando itens como: Antecedentes familiares obtendo informações não só a respeito da presença de outros casos de fissuras, mas também de sinais como falta de dedos, orelhas mal formadas, apêndices auriculares, alterações de olhos e genitais e outros sinais.
O fonoaudiólogo deverá esclarecer toda a duvida que os pais possam ter, mostrar álbuns de fotografias de crianças com a mesma patologia, antes e depois das cirurgias. Ainda na primeira consulta é importante que o fonoaudiólogo informe a família sobre todos os tratamentos que podem ser efetuados e tudo que pode ser feito pelo bebê, para que o nível de ansiedade familiar melhore, e desmistificar determinadas crenças populares. Segundo ALTMANN (1997).
Totalizando trinta pais entrevistados na associação beija flor, concluimos que 90 % dos entrevistados, não foram avisados, ou orientados quanto aos devidos cuidados com a criança fissurada, antes e/ou depois do bebê nascer1
O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para passar as informações necessárias quanto à importância e os cuidados na alimentação da criança. A mãe tem que estar bem orientada na questão da amamentação que é extremamente importante nessa fase do bebê.
Geralmente surgem dificuldades quanto a este fato, e o aleitamento materno é imprescindível, pois auxilia na prevenção de infecções, combate a anemia e fortalecimento da musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe. Podemos dizer que a sucção é o inicio do tratamento fonoaudiológico.
Não podemos esquecer que o ato de sucção, faz com que haja aumento no vínculo entre mãe e bebê, é a expressão do amor materno, essa cumplicidade acontece ainda nos primeiros dias de vida. Evitar transtornos e outras patologias é o objetivo do trabalho de orientação logo que nasce o bebê. Esse trabalho é desenvolvido por fonoaudiólogos nas maternidades neonatais. Com a alteração da anatomia da face, há maior risco das crianças aspirarem o alimento provocando infecções como otites e pneumonias. As otites podem causar prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem. As anemias também são freqüentes nas fissuras lábios-palatais pelo fato do bebê não sugar normalmente, o leite se torna insuficiente. As anemias normalmente são solucionáveis com uma dieta balanceada e sulfato ferroso. Segundo FERREIRA, J. (2009).
A entrevista que fizemos com os pais, demonstra que todos se sentem incomodados com a presença desse tipo de alteração congênita. A presença da fissura causa enorme insatisfação nos pais que, geralmente, esperavam uma criança perfeita. Mesmo naqueles que descobrem a anomalia no pré-natal pelo ultra-som o impacto é grande. A fissura labial é aparente, já que se localiza no rosto, área de grande importância estética.
A anomalia afeta o palato, causando ansiedade, por parte da pessoa que cuida da criança, pois há refluxo da alimentação do bebê pelo nariz, além dessas fissuras causarem desarmonia facial. Para complicar a grande maioria vem de estrutura familiar precária, baixa renda e de pais semi-alfabetizados, com isso surge um conflito familiar de origem emocional.
A maioria são nascidos no interior do estado ou vindos da periferia de Fortaleza. Por falta de conhecimento poucos procuram ajuda, e aqueles que procuram encontram as casas de apoio e associações como a Beija-Flor que não medem esforços para dar inicio ao tratamento e o mais difícil é manter a continuidade. (Resultado obtido na entrevista realizada em março/abril 2009 com os pais das crianças fissuradas na associação BEIJA-FLOR)
No Brasil, são encontrados vários centros especializados no atendimento de pacientes com fissuras labiopalatais pelo SUS. A grande referência nacional é o Centrinho/USP de Bauru.
Os pais que descobrirem seu filho com fissura labiopalatal devem procurar todos os tipos de orientações para possibilitarem a total reabilitação do seu filho. Fiquem tranqüilos; a rejeição, negação e sentimento de culpa são normais no primeiro momento, mas com ajuda profissional vocês e seu bebê terão uma vida saudável e feliz. ALTMANN (1997).
Cientistas estão pesquisando métodos para prevenir a ocorrência de lábio leporino e fenda palatina, mas pouco foi descoberto até o momento. Segundo CAIF (Centro de atendimento integrado ao fissurado e lábio-palatal)
O adjetivo (leporino) refere-se à semelhança com o focinho fendido de uma lebre. Associação de Apoio aos Fissurados Lábio Palatais (AAFLAP)
Segundo CAIF, de acordo com um estudo recente, mães que tomam complexos multi-vitamínicos que contem ácido fólico antes da concepção e durante os dois primeiros meses de gestação podem reduzir a probabilidade de terem um filho com este problema.
Outros estudos sugerem que altas doses de vitamina A pode desempenhar um importante papel em alguns defeitos congênitos, incluindo lábio leporino e fenda palatina. Medida cautelar; as doses diarias não devem ultrapassar mais de 5.000 unidades de vitamina A.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/28285/1/A-ACAO-DA-FONOAUDIOLOGIA-JUNTO-AO-PORTADOR-DE-FISSURA-LABIO-PALATINA/pagina1.html#ixzz19LB1Ugbl
Os pais que descobrirem seu filho com fissura labiopalatal devem procurar todos os tipos de orientações para possibilitarem a total reabilitação do seu filho. Fiquem tranqüilos; a rejeição, negação e sentimento de culpa são normais no primeiro momento, mas com ajuda profissional vocês e seu bebê terão uma vida saudável e feliz. ALTMANN (1997).
Cientistas estão pesquisando métodos para prevenir a ocorrência de lábio leporino e fenda palatina, mas pouco foi descoberto até o momento. Segundo CAIF (Centro de atendimento integrado ao fissurado e lábio-palatal)
O adjetivo (leporino) refere-se à semelhança com o focinho fendido de uma lebre. Associação de Apoio aos Fissurados Lábio Palatais (AAFLAP)
Segundo CAIF, de acordo com um estudo recente, mães que tomam complexos multi-vitamínicos que contem ácido fólico antes da concepção e durante os dois primeiros meses de gestação podem reduzir a probabilidade de terem um filho com este problema.
Outros estudos sugerem que altas doses de vitamina A pode desempenhar um importante papel em alguns defeitos congênitos, incluindo lábio leporino e fenda palatina. Medida cautelar; as doses diarias não devem ultrapassar mais de 5.000 unidades de vitamina A.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/28285/1/A-ACAO-DA-FONOAUDIOLOGIA-JUNTO-AO-PORTADOR-DE-FISSURA-LABIO-PALATINA/pagina1.html#ixzz19LB1Ugbl
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALTMANN, E.B.C. et al. Tratamento Precoce. In: Altmann, E.B.C. coord.Fissuras lapiolapatinas.1997. São Paulo, Pró-fono
ANGER, J. Lábio leporino e outras fissuras da face, 2004 http://www.cirurgiaplastica.com/leporin.htm, acessado no dia 14/03/2009 às 14h: 20min.
REBELO N. J. - Artifícios de técnica no tratamento cirúrgico do lábio leporino e das fissuras velo palatinas. São Paulo, 1979 1ª Edição - 1000 Exemplares. Cap.6. lábio leporino maxilar e palato
SOUZA, J.M.P. de et al. Estudo da morbidade e da mortalidade perinatal em maternidade. III- Anomalias congênitas em nascidos vivos. Rev. Saúde Pública, 21: 5-12, 1987.
TEIXEIRA, F. Instituto Sol de desenvolvimento .2002, www.institutosol.org.br/funface_pj_sorriso.asp, acessado no dia 15/03/2009 às 14h: 00min.
A AÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA JUNTO AO PORTADOR DE FISSURA LÁBIO PALATINA publicado 18/11/2009 por Jacqueline Gomes Pinto em http://www.webartigos.com
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Jacqueline Gomes Pinto
Acadêmica do curso de fonoaudiologia DA FACULDADE DE TECNOLOGIA FATECI - Fortaleza CearáLer outros artigos de Jacqueline Gomes Pinto
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