MAMÃES-Desenvolvimento Saudável da Personalidade

 Estive pensando outro dia olhando pra minha NATY quanto que já passamos desde seu nascimento e que se fosse um filme já estaria com um final feliz,não digo pelas cirurgias mas acho tão maravilhoso o fato de vê la crescendo sem nada de sequelas psicologicas e ate mesmo por ter meu outro filho somente quinze meses mais velho eu acabo de passar algum tipo de fase com ele e ela começa na mesma fase igualzinho e tão incrível q esteja crescendo e entendendo suas dificuldades e se esforçando em aprender tudo.. essa semana começou a contar ate dez mesmo fanha ela fica todo boba quando percebe que esta se comunicando com os números.


 FAMÍLIA=essa e a chave pra tudo pois o problema que ela nasceu não e só dela e sim de todos..
PARTICIPAÇÃO=é bem diferente você ter curiosidade sobre o tratamento e leva la nas consultas,participar e colocar se no lugar da crianças e pensar por ela suas dificuldades ,seus anseios,bebes sentem muito mais que adultos pois se comunicam com sentimentos e expressões e irão sentir quem se importa de verdade com seus problemas.
 AMBIENTE=uma criança sem problemas de saúde com certeza apresentará transtornos de alguma forma se convive com pais que brigam na sua frente que não se respeitem que não façam seus papeis como formadores de identidade , personalidade e limites.Agora imagina se essa criança nasce portadora de necessidades especiais e é recebida em um ambiente turbulento e inadequado para suas dificuldades,dentro de casa que esta uma boa parte do tratamento demonstrar a ela como é bom ter uma família que essa família a ama isso com certeza fará com que ela consiga entender melhor seu problema pois não terá outros a pensar..
 PACIÊNCIA=viva um dia de cada vez,as vezes pode que um tratamento passe por varias cirurgias e médicos e que leve anos pra que você veja totais resultados e assim é em tudo na vida uma coisa de cada vez e isso não é só pra mamãe,o papai faz um papel muito importante ele demonstra a força,e no decorrer desse tratamento paciência e força tem que andar juntas.Comece agora mesmo seu bebe com 1 dia de vida entende carinho, beijos e gestos isso e de graça não custa e é tão bom receber plante hoje pra colher amanha...
NATALY É MUITO CARINHOSA E EU NÃO ME CANSO DE DISTRIBUIR CARINHO PRA MINHA FAMÍLIA ....


“A interação positiva entre mãe e bebê a partir dos primeiros meses de idade, favorece o desenvolvimento afetivo, cognitivo, a aquisição de linguagem e o ajustamento socioemocional da criança, sendo responsável também pelo ajustamento psicológico e desenvolvimento de sua personalidade”. A relação entre a mãe e o bebê promove um relacionamento formativo, no qual a criança desenvolve um sentido de si mesma, através de uma auto-imagem segura e apropriada. As forças e o caráter deste apego influenciarão, por toda a vida, a qualidade de todos os laços futuros com os outros indivíduos.
O vinculo que se constrói na relação estabelecida entre mãe e bebê é muito mais que apenas um interesse em alimentar, trocar ou tomar conta do bebê. É cuidar é colocar-se no lugar do bebê, perceber e responder às suas necessidades físicas e emocionais. Neste período é o investimento emocional da mãe que vai orientar, organizar e desenvolver a vida psicológica do bebê, possibilitando a este identificações que poderão influenciar seu desenvolvimento futuro. Portanto a personalidade do bebê vai se constituindo a partir das sensações e percepções que ele vai registrando nessa relação de cuidado (vínculo afetivo) que dependendo de como foi, pode propiciar ao bebê um desenvolvimento psíquico saudável ou não.
Verifica-se, portanto que conceber gestar e dar à luz a um bebê é sair da posição de filha para se colocar na posição de mãe, “é estar diante das possibilidades e dificuldades da maternidade”. Ainda na maternidade a mãe mesmo estando com o corpo dolorido ou cansado é chamada a investir na relação com seu bebê, a doar seus cuidados e afetos a este bebê que precisa que suas necessidades vitais sejam atendidas. Entretanto estes cuidados requerem uma mãe emocionalmente disponível, o que nem sempre ocorre, não porque a mãe não queira, mas sim devido a diversos fatores, relacionado às particularidades das experiências de maternidade vivenciadas por cada mãe, na concepção, na gestação, no parto, no pós-parto e até nas experiências do próprio nascimento.
Quando algo não vai bem, na relação mãe-bebê e na capacidade de adaptação desta relação, aparece o sintoma, que o bebê por não falar verbalmente, comunica através de uma linguagem corporal.  Em tempos não tão distantes, muitos dos sintomas apresentados pelos bebês e crianças eram vistos, exclusivamente, como manifestações fisiológicas e eram tratados apenas com medicamentos.  Entretanto atualmente já sabemos que bebês e crianças em  estado de sofrimento, se comunicam através do que chamamos de sinais de apelo. São alguns exemplos as doenças psicossomáticas, os distúrbios de sono, de alimentação, o choro excessivo, etc.
Observa-se, portanto que o bebê e a criança pequena são muito dependentes do adulto; seu bem estar e desenvolvimento saudável estão intimamente ligados à qualidade da relação que tem com os adultos que cuidam dele, chamados de cuidadores (pais, mães, babás, berçaristas) e do ambiente à sua volta.
Partindo do princípio de que tanto as mães e/ou cuidadores (pais, babás, berçaristas) devem oferecer um ambiente suficientemente bom para que haja no bebê, de fato, uma formação emocional cognitiva e social saudável e observando que nem sempre isso é possível é que venho oferecer um trabalho diferenciado que é voltado tanto para as futuras mamães, quanto para os bebês e suas mães e/ ou cuidadores. 

 MATERIA:
http://www.clinicadisouza.com.br/artigos/psicanalise/atendimento-psicologico-mae-bebe-uma-possibilidade-de-desenvolvimento-saudavel-da-personalidade